Ø Brasil na Primeira República
v Instalação da República:
Foram incessantes lutas para se chegar onde se chegou. Foram
ideias assassinadas, histórias sufocadas e, não menos importante, gotas de
sangue derramadas.
Depois das conturbações do Império, eis que damos os
primeiros passos para a conquista republicana.
Não houve indícios que concretizassem que o 15 de novembro
seria uma quartelada e não um desfile. Na verdade, alguns militares ali
presentes sabiam do que se tratava, contudo achavam que quem estava sendo
derrubado era visconde de Ouro Preto, jamais o imperador D. Pedro II e muito
menos a monarquia representada por ele.
Mesmo com a indecisão do líder do levante – Marechal Deodoro
da Fonseca- , em 1889, começaram a serem escritas as novas páginas do livro que
se encarregaria de contar às novas gerações o que havia acontecido dali em
diante. Instaurou-se, então, a República no Brasil.
A República brasileira acabou sendo dividida em duas fases:
- República da Espada- período governado por militares, como Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. Período bastante conturbado.
- República Oligárquica ou República Café com leite- período de domínio dos grandes proprietários de terras, cafeicultores. Ficou conhecida como República Café com Leite pois a cadeira da presidência passou a ser revezada entre os Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Republicano Mineiro (PRM).
Houve de tudo na primeira década republicana. Os dez
primeiros anos republicanos foram marcados pelo caos político, econômico e
social. A instabilidade generalizada foi ampliada pela eclosão das duas maiores
guerras civis da história brasileira.
v
Governo de
Deodoro (1889-1891):
Marechal Deodoro assumiu a presidência provisoriamente e
indiretamente. Todavia, acabou permanecendo no poder até 1891.
Por meio de uma Assembleia Constituinte, criou a
constituição que iria reger as quatro décadas da República Velha: a
Constituição de 1891; que previa tais medidas:
·
Federalismo;
·
Sufrágio universal e não secreto- exceto:
mulheres, mendigos, padres, militares de baixa patente e analfabetos;
·
Laicização do Estado;
·
Mandato presidencial de quatro anos.
O poder do Marechal começou a diminuir no mesmo dia em que
tomou posse. Em 25 de fevereiro de 1891, o Marechal Floriano Peixoto, rival de
Deodoro, foi eleito vice-presidente; o que acabou impossibilitando o então
presidente de concretizar suas ideias por completo.
®
O Encilhamento:
O novo presidente brasileiro queria impulsionar a economia e
para isso nomeou Rui Barbosa como Ministro da Fazenda.
Rui Barbosa, então, decidiu implantar suas ideias que tinham
como objetivo modernizar a economia brasileira, por meio de uma industrialização
promovida pelo “crédito fácil”.
Para isso, seria preciso imprimir mais papel moeda, e foi o
que ele fez.
O projeto consistia em um crédito cedido pelo Estado para
que pessoas, até então físicas, abrissem empresas. Entretanto, a corrupção, já
existente na essência do brasileiro, não permitiu que as ideias de Rui Barbosa se
tornassem realidade.
Ao invés de abrir empresas, “como mandava o figurino”, as
pessoas buscavam o que era rentável: a produção cafeeira; configurando, assim,
‘empresas fantasmas’.
Milhares de empresas foram criadas da noite para o dia. Em
menos de um ano, o balão estourou.
Empresas que não funcionam não pagam dívidas. Em um momento,
o dinheiro do Estado acabou, e foi aí que o ministro percebeu que as coisas iam
mal. O país se afundou em uma grande crise econômica, a moeda acabou sendo
desvalorizada e o processo inflacionário tomou conta da economia.
Com o país mergulhado no caos, o ministro se demitiu.
Tempos depois...
Em 3 de novembro, insatisfeito com a aprovação de uma lei
que permitiria o impeachment do
presidente, Deodoro da Fonseca apoiou-se nos militares que ainda lhe eram fiéis
e esboçou uma tentativa de golpe ao Estado, fechando o Congresso e decretando o
estado de sítio.
Todo esse reboliço serviu para fazer com que um influente
setor, aliado a Floriano Peixoto, se organizasse para combater a tentativa de
golpe. E assim, estourou a Primeira Revolta da Armada.
®
Primeira
Revolta da Armada (1891):
No dia 23 de novembro de 1891, o almirante Custódio de Melo
ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse.
A mobilização da Marinha tinha como objetivo a derrubada do
então presidente.
Doente e de cama, Deodoro da Fonseca decidiu renunciar.
v Governo Floriano Peixoto (1891-1894):
Foi considerado o primeira ditador de fato da história
brasileira. Estabeleceu um governo excessivamente centralizado e nacionalista,
e assim, prejudicou seriamente aqueles que defendiam o Federalismo.
Logo ao tomar o poder, restabeleceu o Congresso, que havia
sido fechado por Deodoro, e suspendeu o Estado de Sítio.
Vale ressaltar que seu governo era inconstitucional.
Contudo, com o apoio do PRP e da classe média urbana,
Floriano sentiu-se à vontade para “consolidar a República”.
Tornou-se o “Marechal
de Ferro”. Queria a reeleição, mas, ainda assim, recusou-se a dar um golpe.
Mas nem tudo saiu como planejado, durante o período que
ficou no poder eclodiram duas revoltas:
® Segunda Revolta da Armada (1893):
A revolta que
assombrava e conseguiu depor Deodoro voltou a atormentar a presidência da
República.
Esta, eclodiu em
6 de setembro de 1893, quando ele próprio, Custódio de Melo invocou que era
preciso “restaurar o Império da Constituição”.
Porém,
diferentemente de dois anos anteriores, a revolta sofreu resistência. O
Marechal de Ferro retaliou ferozmente todas as ameaças e execuções da Marinha.
Ante toda a
resistência, Custódio de Melo deixou grande parte da esquadra sob o comando de
Saldanha da Gama e invadiu a cidade catarinense de Desterro.
Ali, aliou-se aos
“maragatos”.
A revolta
terminou em 1894, quando os insurretos foram derrotados na Batalha da Armação e
desistiram da luta.
- Vitória de
Floriano Peixoto.
Mas os estrondos
de tiros e bombas não cessavam aí. Ainda em 1893, no Sul, iniciava-se uma das
mais desastrosas e sangrentas guerra civil que o país poderia ter.
® Revolução Federalista (1893):
A Revolução Federalista foi um conflito de caráter político,
ocorrido no Rio Grande do Sul, que desencadeou uma revolta armada.
Federalistas (Partido Liberal, PL), conhecidos como
“maragatos”, que tinham ideais contra Júlio de Castilhos, eram liderados por
Gaspar Silveira Martins; lutavam contra Republicanos (Partido Republicano
Rio-Grandense, PRR), conhecidos como “pica-paus”, que apoiavam Júlio, contavam
também com o apoio de Floriano e do Exército.
Em 25 de janeiro de 1893, Júlio de Castilhos assumia a
presidência do Rio Grande do Sul.
E, 2 de fevereiro, a guerra civil eclodiu.
Insatisfeitos com a posse de Castilhos, os Federalistas
pegaram em armas para derrubar seu governo.
Silveira Martins, já envelhecido, mostrou omisso e vacilante
durante todo o conflito. Sua tática era a guerrilha. Em setembro de 1893, os
rebeldes ganharam forças por conta da eclosão da Revolta da Armada – ambos os
movimentos nada tinham a ver, a não ser o ódio ao “jacobinismo florianista”.
Em julho de 1894, a guerra acabou. Os republicanos venceram,
consequentemente, Floriano também.
O ano de 1894 era o último para a desastrosa e conturbada
“República da Espada”.
O governo nacionalista, de apoio à indústria e à classe
média urbana logo desagradaria à “República dos Fazendeiros”, isso levou as
elites civis ao consenso de que era preciso afastar os militares da política e
retomar o controle do país.
v República Oligárquica:
Inicia-se, então, a Política
do Café com Leite; que foi a troca sucessiva de presidentes dos partidos
Paulista e Mineiro.
Essa nova forma de se governar trazia consigo uma pesada
forma de manipular e alienar as grandes massas, o povo; o que ficou conhecido
como Máquina Oligárquica.
® Máquina Oligárquica:
A Máquina
Oligárquica era uma forma explícita de manipulação e o pior, era
constitucional.
De acordo com a
Constituição de 1891, o voto era aberto, isso gerava uma série de problemáticas
que serviam, apenas, para manter uma mesma classe no poder.
Por meio dele se
fazia o “voto de cabresto”, uma
forma de obrigar um grande número de pessoas a votar em um determinado
candidato. Esse “voto” ocorria em detrimento do Coronelismo, que era o poder
dos chefes políticos locais, donos de terras. Os coronéis, nitidamente,
influenciavam nas eleições, contribuindo, então, para a formação dos currais
eleitorais. Essas práticas caracterizam um círculo vicioso, uma vez que sempre
se manteria no poder quem fosse apoiado pelo coronel, consolidando a oligarquia
latifundiária.
Além disso, a Política dos Governadores também
contribuíam para a consolidação desse monopólio, pois o Governo Estadual
beneficiava o Governo Federal de modo que ambos não intervissem no
funcionamento um do outro.
Em 15 de novembro de 1894, assume Prudente de Morais, que
representou o retorno da classe latifundiária.
Porém, um tanto quanto distante da cidade, estoura a guerra
mais trágica da história do Brasil.
® Guerra de Canudos (1896-1898)
· O Líder:
Antônio Conselheiro
· Ameaça ao
poder das elites: Conselheiro tinha prestígio e poder que ameaçava padres e
coronéis. O Movimento foi considerado uma ameaça à República, à Igreja e aos
Latifundiários, pois ele criticava o casamento civil e a separação entre a
Igreja e o Estado.
A abolição da escravatura se deu sem planejamento algum,
portanto, os ex-escravos não tinham oportunidade de melhorar de vida. Ou viviam
nas cidades, sujeitos a todas as explorações promovidas pela Máquina
Oligárquica, ou partiam para o campo.
Neste período, um beato e messiânico, erguia sob um sol
escaldante, o Arraial de Belo Monte, onde havia apenas arbustos espinhosos da
caatinga. Embora parecesse uma favela, era um aglomerado impressionante. A
maioria dos habitantes eram sertanejos indigentes.
“No solo miserável do Sertão, Conselheiro encontrara terreno
fértil para a sua pregação messiânica. A decadência dos engenhos, o fim da
escravidão, a seca terrível de 1878, a limitação do mercado de trabalho: tudo
conduzira ao caos social no Nordeste.”.
Em Canudos se vivia em uma espécie de “comunismo primitivo”,
o que se tornava quase impossível em meio a todas as subordinações do Estado.
O Arraial de Belo Monte começou a ser mal visto pelos homens
poderosos da Bahia, pois muitos dos trabalhadores dos latifúndios passaram a
viver em Canudos, ameaçando a economia.
Estopim de um confronto que durou um ano, mobilizou todo o
exército nacional e causou morte de 20 mil pessoas.
O então presidente ordenou ao Exército que enviassem tropas
para acabar com a “Meca dos desvalidos”. Contudo, quatro expedições foram
enviadas e retornaram para a capital sem sucesso.
Porém, saturado com toda a situação, Prudente de Morais, não
mediu esforços para derrubar aquela sociedade alternativa que tanto atrapalhava
seus interesses.
E eis que em meados de agosto de 1897, Canudos começou a ser
derrubada, e não muito tarde não iria sobrar mais nada. O Arraial foi arrasado.
E como Euclides da Cunha belamente escreveu, tudo o que restou de Canudos foi:
“Um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam 5 mil
soldados.”.
v Campos Sales e a Política dos Governadores:
Foi eleito presidente em 1898, mais
eficiente que seu antecessor, Campos Sales conseguiu consolidar
plenamente a "República dos Fazendeiros". Tomou o poder quando a
economia brasileira já não ia bem. O Brasil produzia muito mais café do que os
outros países podiam comprar, ou seja, os preços caíam.
Para conquistar o apoio dos coronéis
e das oligarquias estaduais, ele criou a Política dos Governadores;
assim o presidente garantia o apoio ao grupo dominante em cada estado e os
estados garantiam uma eleição dos candidatos oficiais ao Congresso.
Mais eficiente que seu antecessor,
Campos Sales conseguiu consolidar plenamente a "República dos
Fazendeiros".
Decidido a resolver a situação
econômica, Campos Sales foi à Europa na tentativa de estabelecer conversações
com os bancos credores e tentar negociar uma saída para a dívida em que o
Brasil se afundava. Em 1898, acabou conseguindo um alto empréstimo e a garantia
de que o Brasil só precisaria pagar a dívida externa após o cumprimento de um
prazo de folga inicial - esse acordo ficou conhecido como acordo de Fouding
Loan.
Mas, para isso, o Governo brasileiro
teria de se comprometer a inflação e retirar grande parte do papel-moeda que
sustentava a desvalorização da moeda nacional.
Após o primeiro Funding
Loan, muitos bancos nacionais faliram e a posição dos estrangeiros ficou
mais forte.
Para controlar a inflação, o Ministro da Fazenda criou novos impostos, que acabaram pesando demais no bolso da população, e a falta de dinheiro fez o comércio estagnar.
Uma onda de greves, protestos e
falências ocorreu durante o chamado "Pânico de 1900".
Campos Sales sai do poder com baixíssima popularidade.
v Rodrigues Alves e a Revolta da Vacina:
O paulista Rodrigues Alves foi
eleito por meio voto direto, em 1902. Porém, uma vez no poder, revelou-se mais
conservador do que propriamente um republicano.
Nesse momento, o país vivia relativa
estabilidade econômica, pela exploração intensa da borracha.
O foco se tornou urbanizar e
modernizar os grandes centros e a Capital Federal, que no alvorecer do século
XX, sofriam com o excesso populacional e a epidemia de doenças. Além do fato de
que, urbanizado, o Rio de Janeiro atrairia mais imigrantes - braços para o café
. O então prefeito Pereira Passos e o sanitarista Oswaldo Cruz conduziram as
reformas. Para construir grandes avenidas eles desapropriaram cortiços e
expulsaram a população para os morros da cidade.
Unindo forças, partiram da teoria
para a prática.
Com um empréstimo de oito milhões de
libras tomado na Inglaterra e com uma equipe afinada com seus objetivos,
Rodrigues Alves deflagrou a grande revolução urbana.
As campanhas de vacinação
obrigatória são a “gota d’água” fazer a revolta eclodir.
Brigadas sanitárias passaram a
entrar em todas as casas da cidade, acompanhadas da polícia para vacinar os
moradores à força.
Em 1903, estoura a primeira greve
geral dos operários da indústria têxtil, reivindicando melhorias para todos os
trabalhadores. No mesmo ano, Rodrigues Alves assina o Tratado de
Petrópolis com a Bolívia e anexa o Acre ao Brasil.
Em 14 de novembro de 1904, a Escola
Militar da Praia Vermelha decidiu “unir-se” ao povo e aderir ao levante. Ficou
evidente que a Campanha de Vacinação era apenas um pretexto para a eclosão de
um movimento político-social. A carestia, a inflação, o achatamento salarial, o
aumento dos aluguéis – tudo isso provocava uma insatisfação generalizada entre
as classes média e baixa.
Contando com o apoio dos chamados ‘Jacobinos’
e tendo certeza que obteriam o apoio do restante da população, os cadetes da
Escola Militar, saíram às ruas dispostos a tomar o Catete. Mas o Governo reagiu
com rispidez e dureza.
No dia 16 de novembro, Rodrigues Alves
solicitou, e o Congresso aprovou, a decretação do estado de sítio.
Em 1906, contrariado, ele assinou o Convênio de Taubaté, que obrigava o
Governo Federal a comprar os excedentes da produção de café para manter os
preços.
No mesmo ano, após ter submetido a
população mais carente à humilhações e violência, ele deixa o poder.
v O Governo de
Afonso Pena (1906-1909):
Depois de três paulistas revezarem a
Presidência da República, o mineiro Afonso Pena é eleito em 1906. Sua
administração é voltada para os interesses nacionais, tentando fugir dos
privilégios do eixo Minas-São-Paulo, que dominava a economia da época.
Para ele “Governar é Povoar”, e foi
pensando nisso que ele decidiu estimular a imigração e criou uma grande rede
ferroviária no Sudeste.
O café não era a sua única
preocupação: promoveu a criação de parques industriais, incentivou a criação de
linhas férreas, modernizou os portos de Recife, Vitória e Rio Grande do Sul.
Promoveu a conquista do Oeste, a cargo de Marechal Rondon.
O presidente mantém a valorização do
café, seguindo o Convênio do Taubaté.
Já doente, solitário e isolado,
morreu em junho de 1909, um ano e meio antes do fim de seu mandato.
v Governo de Hermes
da Fonseca (1910-1914):
Após duas décadas do regime
republicano, o país vivera a sua primeira campanha eleitoral de verdade.
Com a aproximação das eleições,
iniciou-se uma disputa acirrada entre Rui Barbosa - de perfil intelectual e
liberal, que contava com o apoio de cariocas, baianos e paulistas- e Hermes da
Fonseca - que tinha apoio de mineiros, gaúchos e militares.
A estratégia de Rui Barbosa era
conter os militares e desenvolver o país mantendo as liberdades do povo. A
classe média urbana aguardava transformações sociais e políticas, mas setores
mais conservadores, rurais e militaristas ainda predominavam no cenário
político.
A marca de Hermes da Fonseca era a
centralização do poder e o controle das liberdades do povo.
Para apoiar a candidatura de Rui
Barbosa, surge a Campanha
Civilista.
Ainda assim, o Marechal Hermes
assume o poder, em 1910. Hermes iniciou a chamada “Política das Salvações
nacionais”. O Governo teve de enfrentar duas terríveis revoltas: a da
Chibata e a do Contestado. Venceu as duas, mas se enfraqueceu politicamente.
Ø Revolta da Chibata(1910):
Logo na primeira semana de governo,
estoura a Revolta da Chibata, na Bahia de Guanabara, liderada pelo
marinheiro João Cândido.
Foi um movimento que eclodiu dentro
da Marinha brasileira em protesto contra os castigos corporais a que eram
submetidos os marinheiros.
Era evidente que tais penalidades
tinham caráter racista, pois somente negros eram submetido a tais punições.
O encouraçado liderado pelo
Almirante Negro ameaçou bombardear o Rio de Janeiro, caso as chibatas não
fossem retiradas.
Também pediam por melhorias na
alimentação e nas condições do ambiente de trabalho.
O presidente e seus assessores concordaram com as exigências dos rebeldes e prometeram anistiá-los.
No dia 25 de novembro, os amotinados
arriaram as bandeiras vermelhas que sinalizavam sua rebelião e o episódio
parecia encerrado. Três dias depois, porém, o decreto presidencial permitiu ao
ministro da Marinha expulsar da corporação os principais envolvidos no
movimento.
O líder do movimento foi preso,
assim como outros integrantes da revolta.
Ø Guerra do Contestado (1911):
Foi um conflito
armado entre o exército e os camponeses da região do sudoeste do Paraná e
noroeste de Santa Catarina.
Foi liderado
pelo líder messiânico José Maria e teve como principal causa a disputa pela
posse de terra.
O
levante logo foi reprimido pelo Governo.
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