A Revolução Industrial foi a responsável por tornar a
Inglaterra uma grande potência.
O pontapé inicial para a Inglaterra ser o berço dessa
revolução foi dado em 1689, com a Declaração de Direitos; tornando-se um país
liberal. E nessa época, a marinha inglesa era uma das mais fortes do mundo.
Mas é só a partir do início do século XVIII, que a Revolução
se inicia, propriamente dita.
Além da prática liberal, a Inglaterra tinha um forte mercado
consumidor interno e externo. Também contava com a abundância de mão-de-obra.
A Lei dos Cercamentos teve uma forte influência sob a
Revolução. Deu margem à produção de ovinos, consequentemente à extração de lã,
que servia de matéria-prima para indústria têxtil. Também melhorou a
agricultura, deixando-a de forma mais mecanizada. Consequentemente, o
trabalhador do campo foi morar nas cidades, provocando um grande êxodo rural e
um excedente populacional nas cidades, aumentando a quantidade de mão-de-obra.
Mesmo assim, o mercado consumidor inglês tinha a necessidade
de se expandir. Assim, foram implantadas algumas medidas, como:
·
Tratado de Methuen ou Tratado de Panos e
Vinhos (1703): foi assinado entre Portugal e Inglaterra e
significou a dependência de Portugal aos produtos ingleses, como o tecido.
Nesse tratado, ambos países entraram em consenso de um exportar para o outro um
único produto sem taxação de impostos.
Portugal,
então, passou a exportar vinho, o que não era tão rentável; enquanto a
Inglaterra passou a exportar tecido, o que impulsionou sua economia e
desfavoreceu Portugal.
Desde de muito tempo, produzia-se tecido de forma artesanal,
familiar. Com a chegada da Revolução, essa prática passou a ser concentrada em
um único “lugar”: nas manufaturas. Ou seja, deixou de ser familiar, mas não de
ser artesanal.
§ 1º fase da Revolução- 1760-1830:
“Era do carvão e do ferro”.
As primeiras indústrias começaram a surgir,
principalmente, com a invenção da máquina à vapor.
As máquinas permitiram maior produção e com
mais rapidez e, a priori, passou a ser utilizada nas indústrias têxteis.
Com isso, as produções passaram a ser em
séries.
Até que, tempos depois, começou a ocorrer uma
alienação do trabalho. Ocorria quando um antigo produtor artesanal, agricultor,
que ao menos era alfabetizado, passou a “assumir” as máquinas. Isso acabou
causando essa alienação, fazendo com que os trabalhadores se tornassem
“escravos” do próprio trabalho.
Nessa época, aconteceu a expansão do
Liberalismo e também a do trabalho assalariado.
§ 2º fase da Revolução- 1830-1860:
“Era da eletricidade e do aço”.
Com o desenvolvimento das máquinas, tempos
depois, surgiu a rodovia, marcando o início da 2º fase.
A rodovia facilitou o transporte, tanto de
bens como de pessoas. E em pouquíssimo tempo, a Inglaterra, assim como a
Europa, estava cortada de rodovias.
§ Movimentos operários:
Inglaterra estava prosperando, assim como a
maior parte da Europa. Mas nem tudo são flores.
As péssimas condições de trabalho, a abusiva
carga-horária... Acarretaram nos movimentos operários, nos quais os
trabalhadores reivindicavam seus direitos.
§ Ludismo- fato
quando os operários invadiram as fábricas, destruíram as máquinas...
Para
eles, as máquinas eram as culpadas pelo desemprego, pelas péssimas condições de
vida por eles enfrentadas.
Foram
fortemente reprimidos pelo governo e pela burguesia.
§ Cartismo-
os
trabalhadores pediam maior participação política. Tempos depois, foram
acatados.
Também foi nesse período que
surgiram as Trade Unions, que eram associações de trabalhadores com fins
assistenciais.
E também foram criados os Sindicatos.
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