Império
Romano (27 a.C.- 476 d.C.)
O Império Romano foi dividido em duas partes:
1- Alto Império: que
representou os tempos de apogeu, de crescimento. Estendeu-se do século I a.C.
até o século III d.C. ;
2- Baixo Império: que
representou os tempos de decadência, de crise. Prolongou-se do século III d.C.
até o século V d.C.
Ø Alto
Império:
Representava uma grande estabilidade
política. Este período ficou conhecido também como “Século de Otávio”.
Foi também nessa fase que a política do “Pão
e Circo” consolidou-se.
Durante o Alto Império surgem algumas
dinastias, entre elas:
I.
Dinastia
Júlio-Claudiana:
Foi
a dinastia que sucedeu a Otávio. Foi marcada por disputas pelo poder e por
algumas ações consideradas imortais.
1º
Tibério Cláudio- caiu no desgosto do povo por ter assassinado um
popular general;
2º
Calígula- ficou conhecido por seu despotismo. Chegou a nomear seu cavalo
como cônsul. Foi assassinado pela guarda pretoriana;
3º
Nero- passou
a perseguir cristãos e judeus, por contestarem a teocracia. Incendiou Roma com
o objetivo de reconstruí-la. Mandou matar a mãe, esposas e irmão. Por fim,
pediu que um de seus escravos o matasse.
II.
Dinastia
dos Flavianos (Flávios):
1º
Vespasiano- usou grande número de proletários na construção de grandes
obras, como o Anfiteatro Flaviano (Coliseu);
2º
Tito
III.
Dinastia
dos Antoninos:
Houve,
novamente, estabilidade e prosperidade para as classes dominantes.
1º
Nerva
2º
Trajano- aumentou a arrecadação de impostos, incentivou a agricultura e
fez com que o Império Romano chegasse ao auge de sua expansão territorial;
3º
Adriano e Antonio Pio- mantiveram o território seguro e em paz;
4º
Marco Aurélio- passou grande parte de seu reinado enfrentando as
invasões bárbaras.
IV.
Dinastia
dos Severos:
Não
conseguiu conter o início da decadência do Império.
1º
Caracala- promulgou o Édito de Caracala (212), estendendo a cidadania
romana a todos os habitantes livres do Império. O que contribuiu para a Crise
do Escravismo, porque assim, não se poderia escravizar os “romanos”, agora.
Durante seu governo, iniciaram as invasões bárbaras pacíficas; que foram as
entradas de bárbaros nas Instituições Romanas.
Ø Baixo Império:
O Império Romano já estava grande o suficiente
e o imperador já encontrava “dificuldades” para administrar algo tão grande.
Por isso, Trajano chegou ao ponto máximo, ao limite de extensão territorial.
Sem conquistas o fluxo de escravos diminuiu consideravelmente e o Império
começou a ficar sem mão de obra.
Com isso, no governo do Imperador
Constantino, surgiu a Lei do Colonato, que trouxe consigo a servidão.
Como consequência, ocorreu o êxodo urbano; pois as pessoas estavam sem
trabalho, comida, casa nas cidades e no campo elas teriam tudo isso, por isso
foram para lá.
Com isso, o Império percebeu que estava
perdendo poder e resolveu que tinha que fazer alguma coisa e houveram diversas
tentativas de restaurar a ordem, entre elas:
·
Tetrarquia-
instituída
durante o governo do Imperador Diocleciano, mas não deu certo.
·
Édito
Máximo- também instituído no governo de Diocleciano, contava com o
tabelamento de preços de todos os produtos. Mas gerou desvalorização monetária
e não deu certo.
O Imperador Constantino, decide colocar duas capitais no
Império. No lado Ocidental a capital era Roma. Já no lado Oriental a capital
era Bizâncio, que depois ficou conhecida como Constantinopla.
Ele também instituiu o Édito de Milão (313) que deu
liberdade de culto aos cristãos.
Tempos depois, o Imperador Teodósio implantou a Lei
Tessalônica (380) que fiscalizava o cristianismo em Roma, mais
precisamente, a Igreja Católica.
Durante seu governo ocorreu o Cisma do Império Romano,
de um lado (Ocidente) ficou Roma e de outro lado (Oriente) o Império Bizantino
(=Constantinopla).
A crise econômica, gerada pela crise de abastecimento, crise
do escravismo, inflação alta... Juntamente com o aumento das invasões Bárbaras,
agora violentas, contribuíram para a invasão de diversos povos e com a invasão
dos Hérulos, derrubando Rômulo, em 476 d.C. Roma caiu.
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