quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Revisão de História- Antigo Regime/Absolutismo/Despotismo (ENEM 2016)

Oi meus amores, tudo bem? Mais um assunto que é bastante cobrado no ENEM. Foquei nos aspectos principais e no que realmente cai. Não coloquei nada sobre Absolutismo Francês, porque a nível de questões, não encontrei nenhuma que o cobrasse. Mas os outros tópicos foram todos citados. Espero que gostem e que seja útil. Qualquer dúvida estou aqui. Beijão e bons estudos.

Þ    Absolutismo/Antigo Regime/Despotismo (século XVI ao XVIII):
Expressou uma estrutura de governo em que o poder estava centralizado em um único governante, que o transmitia de forma hereditária.
A origem do Absolutismo está associada à formação dos Estados Nacionais. O maior expoente absolutista foi o rei francês Luís XIV, o Rei Sol; que chegou a afirmar: “O Estado sou eu”.
®    Características:
·         Limitação das liberdades individuais;
·         Etiqueta palaciana;
·         Privilégios do Clero e da Nobreza.

®    Teóricos absolutistas:
·         Nicolau Maquiavel (Itália)- viveu em uma época de fragmentação política, instabilidade, disputa pelo poder, muitos conflitos. Com todos esses fatores, a população começou a desacreditar no governo. Isso fez com que Maquiavel passasse a defender um governante.
“Os fins justificam os meios.”- Ou seja, o fato de um déspota está no poder – o fim- justificava seção da instabilidade política – o meio. Pois foi preciso colocar um rei para controlar a situação.
“O Príncipe”.
·         Thomas Hobbes (Inglaterra)- viveu em época de muitos conflitos sociais e grande instabilidade política.
“O homem é o lobo do próprio homem.”- as pessoas abrem mão da liberdade que tinham no estado de natureza, para dar poder ao soberanos, para que este, pusesse ordem. Ou seja, “o homem é tão ruim, tão mal”, que precisa de um soberano para ter ordem em sociedade. (Contrato social- Contratualista).
“O Leviatã”.
·         Jacques Bossuet e Jean Bodin (França)- defendiam a teoria do Direito Divino. Afirmavam que, pelo fato do déspota ser divino não tinha o que justificar.

®    Absolutismo Inglês:
O absolutismo inglês é de fato, mas não é de Direito.”
- É de fato pois existe um monarca no poder, como na Dinastia Tudor, e o Parlamento permitia isso. Não é de Direito por conta da existência de um Parlamento, que suprimia o poder do Rei.
Teve início após a Guerra das Duas Rosas.

[...] A monarquia inglesa, desde o século XIII, apresentava uma peculiaridade: a existência de um Parlamento; o que representava uma certa limitação do poder real.
Com o fim da Guerra dos Cem Anos e a derrota inglesa, há uma perda em grande número de nobres, que, anteriormente, ocupavam o Parlamento. Junto à isso, iniciou-se uma acirrada disputa pelo trono inglês entre duas nobres famílias –York e Lancaster; dando origem a Guerra das Duas Rosas (1455-1485). Somando os longos períodos das duas guerras, tem-se um resultado nada favorável: grande parte da nobreza inglesa foi exterminada. A guerra terminou com a ascensão de Henrique Tudor, apoiado pela burguesia. O novo monarca subiu ao trono com o nome de Henrique VII e fundou a Dinastia Tudor.
O rei dessa Dinastia que ficou mais conhecido foi Henrique VIII; responsável pela fundação da Igreja Anglicana, pelo Ato de Supremacia.
Henrique VIII era casado com Catarina de Aragão (da Espanha) e juntos tiveram uma filha, Maria Tudor.
Contudo, o rei estava insatisfeito com o casamento e queria casar-se com Ana Bolena (da Inglaterra), mas para isso acontecer ele teria que anular seu casamento com Catarina de Aragão. Porém, a Igreja não permitia.
Mas, Henrique acaba rompendo com a Igreja e casando com Ana Bolena. Juntos, têm dois filhos: Eduardo VII e Elizabeth.
Quando Henrique morre, quem assume é Eduardo e depois de, mais ou menos, 3 anos no poder, também morre. O trono, assim, passa a ficar nas mãos de Maria Tudor. Maria já era princesa da Escócia e após a morte de Eduardo, acaba passando a controlar, também, a Inglaterra.
Quando Maria assume, ela reestabelece o catolicismo, exterminando os protestantes.
Tempos depois, após sua morte, na linhagem de sucessão, está Elizabeth Tudor. Elizabeth assume com pleno apoio do Parlamento. E com um tempo no governo, já tem de enfrentar uma batalha: a Invencível Armada.
Ø  Batalha da Invencível Armada:
Ocorrida no século XVI, foi uma esquadra reunida pelo rei Felipe II, da Espanha, para tentar invadir a Inglaterra. O principal objetivo era acabar com as influências reformistas e consolidar o Catolicismo. Uma vez que, Flandres, era fortemente influenciada por ideais Calvinistas e era apoiada pela Inglaterra. Neste período, a Espanha e Flandres não estavam em um momento muito amigável e por conta disso, a iminência de guerra.
Contudo, a Inglaterra saiu vitoriosa.
                   Elizabeth, também, com o apoio de ‘Corsários’ iniciou a colonização da América.
                   Reestabeleceu o Anglicanismo.

                   Com sua morte, assume Jaime I, da Dinastia Stuart. 

Um comentário:

  1. É muito interessante esta história de intrigas entre a família York e a família Lancaster. Não é a toa que inspirou Game of Thrones...
    Se trata de uma séria de intrigas que inicia com o fraco rei Henrique VI, que recebe um forte apoio e vence Ricardo de York. Depois o filho, Eduardo de York vinga o pai, tomando o trono e mantendo o antigo rei cativo, com o apoio de um barão que era conhecido como "fazedor de reis", o Barão de Wareick. E por aí vai...
    A história da Guerra das Rosas parece que foram uma longa série de batalhas pelo poder travadas entre a família Lancaster e a família York.

    Abraços!

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