Þ Absolutismo/Antigo
Regime/Despotismo (século XVI ao XVIII):
Expressou uma estrutura de governo em que o
poder estava centralizado em um único governante, que o transmitia de forma
hereditária.
A origem do Absolutismo está associada à
formação dos Estados Nacionais. O maior expoente absolutista foi o rei francês
Luís XIV, o Rei Sol; que chegou a afirmar: “O Estado sou eu”.
® Características:
·
Limitação das liberdades individuais;
·
Etiqueta palaciana;
·
Privilégios do Clero e da Nobreza.
® Teóricos absolutistas:
·
Nicolau Maquiavel
(Itália)- viveu em uma época de fragmentação política, instabilidade, disputa
pelo poder, muitos conflitos. Com todos esses fatores, a população começou a
desacreditar no governo. Isso fez com que Maquiavel passasse a defender um
governante.
“Os fins justificam os meios.”- Ou seja,
o fato de um déspota está no poder – o fim- justificava seção da instabilidade
política – o meio. Pois foi preciso colocar um rei para controlar a situação.
“O
Príncipe”.
·
Thomas Hobbes
(Inglaterra)- viveu em época de muitos conflitos sociais e grande instabilidade
política.
“O homem é o lobo do próprio
homem.”- as pessoas abrem mão da liberdade que tinham no estado de
natureza, para dar poder ao soberanos, para que este, pusesse ordem. Ou seja,
“o homem é tão ruim, tão mal”, que precisa de um soberano para ter ordem em
sociedade. (Contrato social-
Contratualista).
“O
Leviatã”.
·
Jacques Bossuet e Jean Bodin (França)-
defendiam a teoria do Direito Divino. Afirmavam que, pelo fato do déspota ser
divino não tinha o que justificar.
® Absolutismo Inglês:
“O absolutismo inglês é de fato,
mas não é de Direito.”
- É de fato pois existe um monarca no poder, como na
Dinastia Tudor, e o Parlamento permitia isso. Não é de Direito por conta da
existência de um Parlamento, que suprimia o poder do Rei.
Teve
início após a Guerra das Duas Rosas.
[...]
A monarquia inglesa, desde o século XIII, apresentava uma peculiaridade: a
existência de um Parlamento; o que representava uma certa limitação do poder
real.
Com
o fim da Guerra dos Cem Anos e a derrota inglesa, há uma perda em grande número
de nobres, que, anteriormente, ocupavam o Parlamento. Junto à isso, iniciou-se
uma acirrada disputa pelo trono inglês entre duas nobres famílias –York e
Lancaster; dando origem a Guerra das Duas Rosas (1455-1485). Somando os longos
períodos das duas guerras, tem-se um resultado nada favorável: grande parte da
nobreza inglesa foi exterminada. A guerra terminou com a ascensão de Henrique
Tudor, apoiado pela burguesia. O novo monarca subiu ao trono com o nome de
Henrique VII e fundou a Dinastia Tudor.
O
rei dessa Dinastia que ficou mais conhecido foi Henrique VIII; responsável pela
fundação da Igreja Anglicana, pelo Ato de Supremacia.
Henrique
VIII era casado com Catarina de Aragão (da Espanha) e juntos tiveram uma filha,
Maria Tudor.
Contudo,
o rei estava insatisfeito com o casamento e queria casar-se com Ana Bolena (da Inglaterra),
mas para isso acontecer ele teria que anular seu casamento com Catarina de
Aragão. Porém, a Igreja não permitia.
Mas,
Henrique acaba rompendo com a Igreja e casando com Ana Bolena. Juntos, têm dois
filhos: Eduardo VII e Elizabeth.
Quando
Henrique morre, quem assume é Eduardo e depois de, mais ou menos, 3 anos no
poder, também morre. O trono, assim, passa a ficar nas mãos de Maria Tudor. Maria
já era princesa da Escócia e após a morte de Eduardo, acaba passando a
controlar, também, a Inglaterra.
Quando
Maria assume, ela reestabelece o catolicismo, exterminando os protestantes.
Tempos
depois, após sua morte, na linhagem de sucessão, está Elizabeth Tudor.
Elizabeth assume com pleno apoio do Parlamento. E com um tempo no governo, já
tem de enfrentar uma batalha: a Invencível
Armada.
Ø Batalha da Invencível Armada:
Ocorrida
no século XVI, foi uma esquadra reunida pelo rei Felipe II, da Espanha, para
tentar invadir a Inglaterra. O principal objetivo era acabar com as influências
reformistas e consolidar o Catolicismo. Uma vez que, Flandres, era fortemente
influenciada por ideais Calvinistas e era apoiada pela Inglaterra. Neste
período, a Espanha e Flandres não estavam em um momento muito amigável e por
conta disso, a iminência de guerra.
Contudo,
a Inglaterra saiu vitoriosa.
Elizabeth,
também, com o apoio de ‘Corsários’ iniciou a colonização da América.
Reestabeleceu
o Anglicanismo.
Com
sua morte, assume Jaime I, da Dinastia Stuart.
É muito interessante esta história de intrigas entre a família York e a família Lancaster. Não é a toa que inspirou Game of Thrones...
ResponderExcluirSe trata de uma séria de intrigas que inicia com o fraco rei Henrique VI, que recebe um forte apoio e vence Ricardo de York. Depois o filho, Eduardo de York vinga o pai, tomando o trono e mantendo o antigo rei cativo, com o apoio de um barão que era conhecido como "fazedor de reis", o Barão de Wareick. E por aí vai...
A história da Guerra das Rosas parece que foram uma longa série de batalhas pelo poder travadas entre a família Lancaster e a família York.
Abraços!